A Brasília foi um automóvel produzido de 1973 até 1982 pela Volkswagen do Brasil. Foi projetado para aliar a robustez do Fusca, que já era um carro consagrado, com o conforto de um automóvel com maior espaço interno. Apesar de se conjugar o nome no feminino, o certo seria "O" Brasília, a conjugação no feminino deve-se ao enquadramento como uma mini-perua (caminhoneta).
A Brasília foi o primeiro veículo de uma grande montadora a ser projetado e construído no Brasil. Também foi um dos primeiros Volkswagen do mundo a ser projetado e construído fora da matriz alemã (O também brasileiro SP2, de 1972, foi o primeiro).
A opção de enquadramento do veiculo como “mini-perua”, se deve a automóveis da categoria “perua” terem impostos mais baixos na época. O Brasil não dispunha de automóveis com carroceria semelhante na época, porem é um automóvel “hatchback” da mesma forma que o Gol e Golf. Para alguns especialistas esta opção do “marketing” da Volkswagen da época pode ter prejudicado as vendas do modelo nos anos seguintes.
A mecânica era semelhante ao Fusca, com motor montado na traseira, refrigeração a ar, e cilindros com êmbolos opostos (motor boxer).
Diferente do Fusca, (que na época era vendido com motorizações de 1300 ou 1500 cilindradas), a Brasília tinha 1600 cilindradas, assim como o VW 1600 - apelidado "Zé do Caixão" - e a Variant. Segundo alguns especialistas, o desenho da "Brasília" pode ter inspirado os projetistas da Volkswagem alemã na criação da primeira geração do Golf.
Também foi criada uma versão de 5 portas (o primeiro hatchback genuíno nacional com essa configuração), exportada para países como Filipinas, Nigéria e mesmo para a Europa, onde foi utilizada principalmente como táxi. No México existiram somente as versões de duas portas.
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