Por eliminação através do voto de vocês, restam apenas Cazuza, Legião Urbana e Ultraje a Rigor no “Confinados no Museu Anos 80”. Resolvi postar hoje um vídeo de cada. O que os três têm em comum? Sem dúvida a irreverência, o rock e a preocupação com temas de caráter social.
Renato Russo na música “Geração Coca-Cola” esbraveja o verso “Somos os filhos da revolução”, provavelmente referindo-se a revolução de 1964, mas eu digo: além de filhos desta revolução, vocês foram pais de uma outra, muito maior. Bastou abrirem uma brecha que vocês, destemidamente, escancararem a porta. Quando se pôde falar alguma coisa, vocês foram os primeiros a abrir a boca, e não se contentaram a sussurrar. Questionaram sem medo “que país é este?”, exigindo que o “Brasil” mostrasse a sua cara. Os Titãs, por exemplo, conseguiram em um único LP (Cabeça Dinossauro) questionar os mais diversos segmentos da sociedade, disparando sua metralhadora verbal sem dó contra tudo que se movesse. Aliás, perante essa geração, “tudo que se move é um alvo”. Essa sem dúvida foi uma geração com alma definida, onde nós queríamos escutar não somente as músicas, mas também as opiniões. E eles soltavam o verbo com personalidade a cada entrevista. Filhos da revolução? Não. Definitivamente não. Vocês revolucionaram e talvez nem tenham consciência de como influenciaram positivamente as pessoas. Num olhar displicente passa-se desapercebido essa grandiosa obra, mas mirando-se mais cautelosamente descobrimos nos encartes dos velhos LPs uma cartilha a ser seguida por toda a vida. “O tempo não pára”, mas certas coisas simplesmente ficam para sempre. Aprendi e ainda aprendo muito com vocês. Obrigado.
Renato Russo na música “Geração Coca-Cola” esbraveja o verso “Somos os filhos da revolução”, provavelmente referindo-se a revolução de 1964, mas eu digo: além de filhos desta revolução, vocês foram pais de uma outra, muito maior. Bastou abrirem uma brecha que vocês, destemidamente, escancararem a porta. Quando se pôde falar alguma coisa, vocês foram os primeiros a abrir a boca, e não se contentaram a sussurrar. Questionaram sem medo “que país é este?”, exigindo que o “Brasil” mostrasse a sua cara. Os Titãs, por exemplo, conseguiram em um único LP (Cabeça Dinossauro) questionar os mais diversos segmentos da sociedade, disparando sua metralhadora verbal sem dó contra tudo que se movesse. Aliás, perante essa geração, “tudo que se move é um alvo”. Essa sem dúvida foi uma geração com alma definida, onde nós queríamos escutar não somente as músicas, mas também as opiniões. E eles soltavam o verbo com personalidade a cada entrevista. Filhos da revolução? Não. Definitivamente não. Vocês revolucionaram e talvez nem tenham consciência de como influenciaram positivamente as pessoas. Num olhar displicente passa-se desapercebido essa grandiosa obra, mas mirando-se mais cautelosamente descobrimos nos encartes dos velhos LPs uma cartilha a ser seguida por toda a vida. “O tempo não pára”, mas certas coisas simplesmente ficam para sempre. Aprendi e ainda aprendo muito com vocês. Obrigado.
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